BNDES libera R$ 40 bilhões para apoiar empresas afetadas por tarifas dos EUA; entenda

José Luis Gordon detalha linhas de crédito diferenciadas em entrevista à CBN. Em entrevista ao Jornal da CBN, o diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, José Luis Gordon, fala sobre disponibilização de R$ 40 bilhões em crédito para socorrer empresas brasileiras impactadas pelo aumento unilateral de tarifas de importação pelos Estados Unidos. Segundo Gordon, as taxas de juros e os incentivos variam conforme o nível de prejuízo: companhias mais afetadas, com perdas acima de 20% do faturamento, terão acesso às condições mais vantajosas, com juros entre 6% e 10%. Gordon explicou que pequenas e médias empresas, muitas delas exportadoras organizadas em cooperativas, como os produtores de mel do Piauí, duramente atingidos por tarifas de até 50%, terão tratamento especial. 'Tem um conjunto muito grande, uma preocupação muito grande, exatamente com esse foco. As pequenas empresas, que têm dificuldade de ter acesso ao crédito, que sofrem mais. Então, elas vão ter o crédito diferenciado, com taxas baratas e também vão ter o fundo garantidor para apoiá-las'. As linhas já podem ser acessadas via mais de 50 bancos parceiros do BNDES, enquanto as grandes empresas devem procurar o banco diretamente. O diretor também confirmou que as empresas beneficiadas deverão manter o nível de empregos para usufruir das condições oferecidas. Após um período de carência de cinco meses, o banco verificará, até o décimo sexto mês, se o quadro de funcionários permanece estável. Caso as regras sejam descumpridas, haverá punição.

BNDES libera R$ 40 bilhões para apoiar empresas afetadas por tarifas dos EUA; entenda

José Luis Gordon detalha linhas de crédito diferenciadas em entrevista à CBN. Em entrevista ao Jornal da CBN, o diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, José Luis Gordon, fala sobre disponibilização de R$ 40 bilhões em crédito para socorrer empresas brasileiras impactadas pelo aumento unilateral de tarifas de importação pelos Estados Unidos. Segundo Gordon, as taxas de juros e os incentivos variam conforme o nível de prejuízo: companhias mais afetadas, com perdas acima de 20% do faturamento, terão acesso às condições mais vantajosas, com juros entre 6% e 10%. Gordon explicou que pequenas e médias empresas, muitas delas exportadoras organizadas em cooperativas, como os produtores de mel do Piauí, duramente atingidos por tarifas de até 50%, terão tratamento especial. 'Tem um conjunto muito grande, uma preocupação muito grande, exatamente com esse foco. As pequenas empresas, que têm dificuldade de ter acesso ao crédito, que sofrem mais. Então, elas vão ter o crédito diferenciado, com taxas baratas e também vão ter o fundo garantidor para apoiá-las'. As linhas já podem ser acessadas via mais de 50 bancos parceiros do BNDES, enquanto as grandes empresas devem procurar o banco diretamente. O diretor também confirmou que as empresas beneficiadas deverão manter o nível de empregos para usufruir das condições oferecidas. Após um período de carência de cinco meses, o banco verificará, até o décimo sexto mês, se o quadro de funcionários permanece estável. Caso as regras sejam descumpridas, haverá punição.