Três postos do Corinthians funcionam em endereços que pertencem a alvos de megaoperação contra o PCC

Todos estão na Zona Leste de São Paulo e são bandeira branca, ou seja, não estão ligados a marcas específicas de distribuidoras de combustíveis. Três postos oficiais do Corinthians funcionam em endereços que pertencem a alvos da megaoperação Carbono Oculto, contra o PCC. Um levantamento exclusivo do portal g1 indica que ao menos 251 estabelecimentos do tipo estão ligados a 16 alvos da força-tarefa, em quatro estados. Dentre eles, três funcionam como "Posto Corinthians". Todos estão na Zona Leste de São Paulo e são bandeira branca, ou seja, não estão ligados a marcas específicas de distribuidoras de combustíveis. A reportagem levantou a base da Receita Federal quais eram as empresas registradas em nomes de alvos da operação. Depois, checou quais delas estão registradas como postos na ANP, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis. Um dos postos, o Rivelino, aparece na base do Fisco como associado a Pedro Furtado Gouveia Neto e, na autorização de funcionamento da ANP, o sócio apontado é Himad Abdallah Mourad. Os dois são apontados na investigação contra o PCC como parte do grupo chefiado por Mohamad Hussein Mourad, que, segundo a Justiça paulista, é uma figura central na facção criminosa. Os outros dois postos que levam o nome e símbolo do clube de futebol — Mega Líder e Mega Líder 2 — estão associados a Luiz Ernesto Franco Monegatto. Ele seria sócio em empresas de combustíveis e em transações imobiliárias ligadas à lavagem de dinheiro feitas pelo grupo comandado por Mohamad Hussein Mourad. As defesas deles ainda não se pronunciaram. Já o Corinthians informou que não administra diretamente os postos, e que eles são operados por uma companhia licenciada, responsável por intermediar o contrato com donos de postos, para que veiculem a marca do time. O clube disse que acompanha as investigações e que poderá adotar medidas jurídicas em relação aos contratos, caso necessário. Paralelamente, o Corinthians é investigado pelo Ministério Público de São Paulo por suspeita de vínculo com o Primeiro Comando da Capital, com possível infiltração do PCC em antigas administrações do time.

Três postos do Corinthians funcionam em endereços que pertencem a alvos de megaoperação contra o PCC

Todos estão na Zona Leste de São Paulo e são bandeira branca, ou seja, não estão ligados a marcas específicas de distribuidoras de combustíveis. Três postos oficiais do Corinthians funcionam em endereços que pertencem a alvos da megaoperação Carbono Oculto, contra o PCC. Um levantamento exclusivo do portal g1 indica que ao menos 251 estabelecimentos do tipo estão ligados a 16 alvos da força-tarefa, em quatro estados. Dentre eles, três funcionam como "Posto Corinthians". Todos estão na Zona Leste de São Paulo e são bandeira branca, ou seja, não estão ligados a marcas específicas de distribuidoras de combustíveis. A reportagem levantou a base da Receita Federal quais eram as empresas registradas em nomes de alvos da operação. Depois, checou quais delas estão registradas como postos na ANP, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis. Um dos postos, o Rivelino, aparece na base do Fisco como associado a Pedro Furtado Gouveia Neto e, na autorização de funcionamento da ANP, o sócio apontado é Himad Abdallah Mourad. Os dois são apontados na investigação contra o PCC como parte do grupo chefiado por Mohamad Hussein Mourad, que, segundo a Justiça paulista, é uma figura central na facção criminosa. Os outros dois postos que levam o nome e símbolo do clube de futebol — Mega Líder e Mega Líder 2 — estão associados a Luiz Ernesto Franco Monegatto. Ele seria sócio em empresas de combustíveis e em transações imobiliárias ligadas à lavagem de dinheiro feitas pelo grupo comandado por Mohamad Hussein Mourad. As defesas deles ainda não se pronunciaram. Já o Corinthians informou que não administra diretamente os postos, e que eles são operados por uma companhia licenciada, responsável por intermediar o contrato com donos de postos, para que veiculem a marca do time. O clube disse que acompanha as investigações e que poderá adotar medidas jurídicas em relação aos contratos, caso necessário. Paralelamente, o Corinthians é investigado pelo Ministério Público de São Paulo por suspeita de vínculo com o Primeiro Comando da Capital, com possível infiltração do PCC em antigas administrações do time.