Rússia diz que pode 'tomar medidas' caso Trump não concorde com acordo de armas nucleares

Apresentada nessa segunda (22) por Putin, a proposta prevê que ambos os lados deveriam aderir aos limites do tratado sobre armas nucleares estratégicas implantadas por mais um ano. Expirando em fevereiro de 2026, o acordo de tratado nuclear entre Estados Unidos e Rússia, intitulado New Start, vive uma tensão. Ao menos foi o que afirmou o Kremlin nesta terça-feira (23), dizendo que poderia 'tomar medidas' caso o governo Trump não concordasse com a proposta de Putin. Apresentada nessa segunda (22), a proposta prevê que ambos os lados deveriam aderir aos limites do tratado sobre armas nucleares estratégicas implantadas por mais um ano. Segundo o porta-voz do governo russo, Dmitry Peskov, seria 'virtualmente impossível' negociar um tratador posteriormente antes do prazo de 5 de fevereiro. Por isso, a Rússia defende manter os limites prescitos para as ogivas nucleares. 'O tempo está se esgotando, e estamos realmente à beira de uma situação em que podemos ficar sem quaisquer documentos bilaterais que regulem a estabilidade e a segurança estratégicas, o que, é claro, está repleto de grandes perigos de uma perspectiva global', afirmou o porta-voz, segundo a agência de notícias Reuters. A Casa Branca disse que a proposta de Putin era 'muito boa' e que Trump teria mais contato com ela em breve. O objetivo do projeto é que ambos os lados evitassem uma corrida armamentista caso a New Start não estivesse mais em vigor. 'Se elas não forem cumpridas pelo outro lado, então, é claro, medidas terão que ser tomadas', continuou Peskov, sem dar mais detalhes. Incursões no espaço aéreo Primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk. Handout / AFP A Estônia, membro da OTAN, acusou a Rússia na última semana de ter invadido o espaço aéreo do país com três jatos militares. Eles sobrevoaram o céu do país sem a autorização, de acordo com as autoridades. O ministro das Relações Exteriores, Margus Tsahkna, disse que a Rússia já violou o espaço aéreo estoniano quatro vezes neste ano, 'o que é inaceitável por si só, mas a violação de hoje, durante a qual três caças entraram em nosso espaço aéreo, é descarada e sem precedentes'. Além da Estônia, a Romênia também anunciou violação do espaço aéreo nos últimos dias, assim como a Polônia. O Ministério da Defesa russo disse que não havia 'planos de atacar nenhum alvo na Polônia'. 'O alcance máximo de voo dos UAVs russos usados ​​no ataque, que supostamente cruzaram a fronteira com a Polônia, não excede 700 km. Apesar disso, estamos prontos para realizar consultas com o Ministério da Defesa da Polônia sobre este assunto'. A Polônia entrou em alerta máximo de defesa por causa da violação do espaço aéreo por drones russos. O país do leste europeu acionou caças e outros aviões militares da Otan para abater os equipamentos que incursão ocorreu durante um novo ataque russo à Ucrânia. Quatro aeroportos da Polônia foram fechados, inclusive o da capital, Varsóvia, e a população foi orientada a permanecer em casa. A Polônia afirma que 'armas foram utilizadas' pelos militares para neutralização dos drones. A defesa antiaérea foi ativada no 'mais alto nível de prontidão'. O governo polonês afirmou que sistemas de defesa antiaérea foram ativados e colocados no 'mais alto nível de prontidão'. Caças poloneses e da OTAN foram acionados para sobrevoar a região. Destruição em ataque da Rússia contra Kiev, capital da Ucrânia. Handout / UKRAINE PRESIDENCY / AFP

Rússia diz que pode 'tomar medidas' caso Trump não concorde com acordo de armas nucleares

Apresentada nessa segunda (22) por Putin, a proposta prevê que ambos os lados deveriam aderir aos limites do tratado sobre armas nucleares estratégicas implantadas por mais um ano. Expirando em fevereiro de 2026, o acordo de tratado nuclear entre Estados Unidos e Rússia, intitulado New Start, vive uma tensão. Ao menos foi o que afirmou o Kremlin nesta terça-feira (23), dizendo que poderia 'tomar medidas' caso o governo Trump não concordasse com a proposta de Putin. Apresentada nessa segunda (22), a proposta prevê que ambos os lados deveriam aderir aos limites do tratado sobre armas nucleares estratégicas implantadas por mais um ano. Segundo o porta-voz do governo russo, Dmitry Peskov, seria 'virtualmente impossível' negociar um tratador posteriormente antes do prazo de 5 de fevereiro. Por isso, a Rússia defende manter os limites prescitos para as ogivas nucleares. 'O tempo está se esgotando, e estamos realmente à beira de uma situação em que podemos ficar sem quaisquer documentos bilaterais que regulem a estabilidade e a segurança estratégicas, o que, é claro, está repleto de grandes perigos de uma perspectiva global', afirmou o porta-voz, segundo a agência de notícias Reuters. A Casa Branca disse que a proposta de Putin era 'muito boa' e que Trump teria mais contato com ela em breve. O objetivo do projeto é que ambos os lados evitassem uma corrida armamentista caso a New Start não estivesse mais em vigor. 'Se elas não forem cumpridas pelo outro lado, então, é claro, medidas terão que ser tomadas', continuou Peskov, sem dar mais detalhes. Incursões no espaço aéreo Primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk. Handout / AFP A Estônia, membro da OTAN, acusou a Rússia na última semana de ter invadido o espaço aéreo do país com três jatos militares. Eles sobrevoaram o céu do país sem a autorização, de acordo com as autoridades. O ministro das Relações Exteriores, Margus Tsahkna, disse que a Rússia já violou o espaço aéreo estoniano quatro vezes neste ano, 'o que é inaceitável por si só, mas a violação de hoje, durante a qual três caças entraram em nosso espaço aéreo, é descarada e sem precedentes'. Além da Estônia, a Romênia também anunciou violação do espaço aéreo nos últimos dias, assim como a Polônia. O Ministério da Defesa russo disse que não havia 'planos de atacar nenhum alvo na Polônia'. 'O alcance máximo de voo dos UAVs russos usados ​​no ataque, que supostamente cruzaram a fronteira com a Polônia, não excede 700 km. Apesar disso, estamos prontos para realizar consultas com o Ministério da Defesa da Polônia sobre este assunto'. A Polônia entrou em alerta máximo de defesa por causa da violação do espaço aéreo por drones russos. O país do leste europeu acionou caças e outros aviões militares da Otan para abater os equipamentos que incursão ocorreu durante um novo ataque russo à Ucrânia. Quatro aeroportos da Polônia foram fechados, inclusive o da capital, Varsóvia, e a população foi orientada a permanecer em casa. A Polônia afirma que 'armas foram utilizadas' pelos militares para neutralização dos drones. A defesa antiaérea foi ativada no 'mais alto nível de prontidão'. O governo polonês afirmou que sistemas de defesa antiaérea foram ativados e colocados no 'mais alto nível de prontidão'. Caças poloneses e da OTAN foram acionados para sobrevoar a região. Destruição em ataque da Rússia contra Kiev, capital da Ucrânia. Handout / UKRAINE PRESIDENCY / AFP