Maria Corina Machado venceu Nobel da Paz por defender a democracia no governo Maduro
'A laureada pela paz Maria Corina Machado demonstrou que as ferramentas da democracia também são ferramentas da paz', diz comitê. O comitê da Academia Norueguesa, que entrega o prêmio Nobel da Paz, revelou a escolha nesta sexta-feira (10) para a líder da oposição na Venezuela, Maria Corina Machado. Segundo os votantes, a escolha pelo nome dela se deve ao fato de defender diretamente a democracia no território da Venezuela e por ser uma das ferrenhas afrontadoras do governo de Nicolás Maduro. O texto divulgado pelo comitê afirma que: 'A laureada pela paz Maria Corina Machado demonstrou que as ferramentas da democracia também são ferramentas da paz. Ela personifica a esperança de um futuro diferente, onde os direitos fundamentais dos cidadãos sejam protegidos e suas vozes sejam ouvidas'. Além disso, ela foi uma das fundadoras da Súmate, que promove eleições livres e justas e realizou treinamentos e monitoramento eleitoral. Em 2010, foi eleita para a Assembleia Nacional, obtendo um número recorde de votos. O regime a destituiu do cargo em 2014. A Sra. Machado lidera o partido de oposição Vente Venezuela e, em 2017, ajudou a fundar a aliança Soy Venezuela, que une forças pró-democracia no país, independentemente de divisões políticas. Em 2023, anunciou sua candidatura à presidência para as eleições presidenciais de 2024. Quando foi impedida de concorrer, apoiou o candidato alternativo da oposição, Edmundo González Urrutia. A oposição se mobilizou amplamente e coletou documentação sistemática de que era a verdadeira vencedora da eleição. O regime declarou vitória e reforçou seu controle sobre o poder. O Nobel da Paz lembra que, neste ano, a vencedora foi forçada a viver escondida por conta das ameaças contra a vida e pela perseguição política. Mesmo ameaçada, 'ela permaneceu no país, uma escolha que inspirou milhões de pessoas'. 'Quando autoritários tomam o poder, é crucial reconhecer os corajosos defensores da liberdade que se levantam e resistem. A democracia depende de pessoas que se recusam a ficar em silêncio, que ousam dar um passo à frente apesar dos graves riscos e que nos lembram que a liberdade nunca deve ser considerada garantida, mas sempre defendida – com palavras, coragem e determinação', completa o texto do site do Nobel. Maria Corina Machado, líder da oposição na Venezuela. AFP Maria Corina Machado estou engenharia e finanças e teve uma curta carreira na área de negócios. Em 1992, fundou a Fundação Atenea, que trabalha em benefício de crianças de rua em Caracas. O prêmio é de 11 milhões de coroas suecas no total, equivalente à cerca de R$ 6,2 milhões de reais, e vai inteiramente para o vencedor.
/https://i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_d975fad146a14bbfad9e763717b09688/internal_photos/bs/2025/M/4/TBEwWBRiGWHuB4WSJdXg/mariacorinamachado2.jpg)
'A laureada pela paz Maria Corina Machado demonstrou que as ferramentas da democracia também são ferramentas da paz', diz comitê. O comitê da Academia Norueguesa, que entrega o prêmio Nobel da Paz, revelou a escolha nesta sexta-feira (10) para a líder da oposição na Venezuela, Maria Corina Machado. Segundo os votantes, a escolha pelo nome dela se deve ao fato de defender diretamente a democracia no território da Venezuela e por ser uma das ferrenhas afrontadoras do governo de Nicolás Maduro. O texto divulgado pelo comitê afirma que: 'A laureada pela paz Maria Corina Machado demonstrou que as ferramentas da democracia também são ferramentas da paz. Ela personifica a esperança de um futuro diferente, onde os direitos fundamentais dos cidadãos sejam protegidos e suas vozes sejam ouvidas'. Além disso, ela foi uma das fundadoras da Súmate, que promove eleições livres e justas e realizou treinamentos e monitoramento eleitoral. Em 2010, foi eleita para a Assembleia Nacional, obtendo um número recorde de votos. O regime a destituiu do cargo em 2014. A Sra. Machado lidera o partido de oposição Vente Venezuela e, em 2017, ajudou a fundar a aliança Soy Venezuela, que une forças pró-democracia no país, independentemente de divisões políticas. Em 2023, anunciou sua candidatura à presidência para as eleições presidenciais de 2024. Quando foi impedida de concorrer, apoiou o candidato alternativo da oposição, Edmundo González Urrutia. A oposição se mobilizou amplamente e coletou documentação sistemática de que era a verdadeira vencedora da eleição. O regime declarou vitória e reforçou seu controle sobre o poder. O Nobel da Paz lembra que, neste ano, a vencedora foi forçada a viver escondida por conta das ameaças contra a vida e pela perseguição política. Mesmo ameaçada, 'ela permaneceu no país, uma escolha que inspirou milhões de pessoas'. 'Quando autoritários tomam o poder, é crucial reconhecer os corajosos defensores da liberdade que se levantam e resistem. A democracia depende de pessoas que se recusam a ficar em silêncio, que ousam dar um passo à frente apesar dos graves riscos e que nos lembram que a liberdade nunca deve ser considerada garantida, mas sempre defendida – com palavras, coragem e determinação', completa o texto do site do Nobel. Maria Corina Machado, líder da oposição na Venezuela. AFP Maria Corina Machado estou engenharia e finanças e teve uma curta carreira na área de negócios. Em 1992, fundou a Fundação Atenea, que trabalha em benefício de crianças de rua em Caracas. O prêmio é de 11 milhões de coroas suecas no total, equivalente à cerca de R$ 6,2 milhões de reais, e vai inteiramente para o vencedor.





Comentários (0)
Comentários do Facebook