Governo Trump planeja limitar entrada de apenas 7,5 mil refugiados no ano, diz agência

A maioria seriam sul-africanos brancos da etnia africâner. Até o início de setembro, 138 pessoas dessa etnia entraram no país só neste ano. O governo dos Estados Unidos se prepara para estabelecer um limite de admissão de 7,5 mil refugiados durante o ano fiscal. Esse seria um recorde de baixa entrada. As informações são da agência de notícias Reuters. Ainda segundo a agência, a prioridade seria os sul-africanos brancos de etnia africâner. Se for realmente confirmado, esse limite demonstra uma grande queda ao de 125 mil imposto pelo então presidente Joe Biden em 2024. Trump, desde que assumiu o cargo, estabeleceu uma política de redução de imigrantes ilegais no país, com uma ampla repressão. Em seu primeiro governo, também tinha reduzido os níveis da entrada de refugiados. Em janeiro, as admissões de refugiados foram interrompidas nos Estados Unidos e só retornaram caso 'fosse do interesse dos EUA', segundo o presidente americano. Depois, no entanto, ele emitiu uma ordem executiva que priorizava a entrada da minoria africâner de ascendência holandesa na África do Sul. Presidente dos Estados, Donald Trump, em entrevista coletiva. Mandel NGAN / AFP Segundo Trump, essa minoria sofria 'discriminação racial e violência' na África do Sul, que possui maioria negra. O governo do país nega as acusações. Até o início de setembro, 138 pessoas dessa etnia entraram no país. Autoridades de Trump já haviam discutido admissões anuais de refugiados variando de 40 mil a 60 mil, informou a Reuters anteriormente. Porém, esse número caiu recentemente. Em um evento paralelo na Assembleia Geral das Nações Unidas na última semana, funcionários do governo americano pediram que outras nações se juntassem a uma campanha global para reverter as proteções de asilo, uma grande mudança que buscaria reformular a estrutura pós-Segunda Guerra Mundial em torno da migração humanitária. O diretor-executivo do Refugee Council EUA, John Slocum, disse, em entrevista à Reuters, que as autoridades eleitas deveriam pressionar Trump a trazer mais refugiados. Segundo ele, esse limite coloca 'em risco a vida das pessoas, separando famílias e prejudicando nossa segurança nacional e crescimento econômico'.

Governo Trump planeja limitar entrada de apenas 7,5 mil refugiados no ano, diz agência

A maioria seriam sul-africanos brancos da etnia africâner. Até o início de setembro, 138 pessoas dessa etnia entraram no país só neste ano. O governo dos Estados Unidos se prepara para estabelecer um limite de admissão de 7,5 mil refugiados durante o ano fiscal. Esse seria um recorde de baixa entrada. As informações são da agência de notícias Reuters. Ainda segundo a agência, a prioridade seria os sul-africanos brancos de etnia africâner. Se for realmente confirmado, esse limite demonstra uma grande queda ao de 125 mil imposto pelo então presidente Joe Biden em 2024. Trump, desde que assumiu o cargo, estabeleceu uma política de redução de imigrantes ilegais no país, com uma ampla repressão. Em seu primeiro governo, também tinha reduzido os níveis da entrada de refugiados. Em janeiro, as admissões de refugiados foram interrompidas nos Estados Unidos e só retornaram caso 'fosse do interesse dos EUA', segundo o presidente americano. Depois, no entanto, ele emitiu uma ordem executiva que priorizava a entrada da minoria africâner de ascendência holandesa na África do Sul. Presidente dos Estados, Donald Trump, em entrevista coletiva. Mandel NGAN / AFP Segundo Trump, essa minoria sofria 'discriminação racial e violência' na África do Sul, que possui maioria negra. O governo do país nega as acusações. Até o início de setembro, 138 pessoas dessa etnia entraram no país. Autoridades de Trump já haviam discutido admissões anuais de refugiados variando de 40 mil a 60 mil, informou a Reuters anteriormente. Porém, esse número caiu recentemente. Em um evento paralelo na Assembleia Geral das Nações Unidas na última semana, funcionários do governo americano pediram que outras nações se juntassem a uma campanha global para reverter as proteções de asilo, uma grande mudança que buscaria reformular a estrutura pós-Segunda Guerra Mundial em torno da migração humanitária. O diretor-executivo do Refugee Council EUA, John Slocum, disse, em entrevista à Reuters, que as autoridades eleitas deveriam pressionar Trump a trazer mais refugiados. Segundo ele, esse limite coloca 'em risco a vida das pessoas, separando famílias e prejudicando nossa segurança nacional e crescimento econômico'.