Ministro do Interior indica que segurança em museus da França será reforçada após roubo no Louvre
A polícia da França busca pelos criminosos que protagonizaram o que a imprensa francesa classifica de 'roubo do século'. A previsão é que o Museu do Louvre volte a acolher visitantes apenas na quarta-feira. Depois do assalto no Museu do Louvre em Paris, neste domingo (19), o ministro francês do Interior, Laurent Nuñez, indicou nesta segunda-feira (20) que vai determinar o reforço dos esquemas de segurança em torno dos estabelecimentos culturais da França. Mais cedo, foi o ministro francês da Justiça, Gérald Darmanin, que admitiu que as autoridades francesas falharam ao não impedir esse roubo. Segundo ele, o furto de nove joias de antigas realezas transmite uma imagem muito negativa da França para o resto do mundo. A polícia francesa continua nessa segunda ativamente às buscas por um comando que é formado por quatro homens e que protagonizaram no domingo o que a imprensa francesa classifica de 'roubo do século'. O assalto ocorreu em plena luz do dia, diante de visitantes e da segurança do Museu do Louvre, com uma duração total de sete minutos. Por volta das 9h30, no horário local, o grupo cortou uma janela com uma serra elétrica. Eles invadiram a famosa Galeria de Apolo e cerraram duas vitrines com os rostos cobertos. Os criminosos roubaram nove peças, todas elas do século XIX. Uma delas, a coroa da Imperatriz Eugénie, foi abandonada na fuga pelos criminosos. Apenas o colar da rainha consorte Maria Amélia, que também foi roubado, tem 631 diamantes. Coroa da Imperatriz Eugénie, roubada do Museu do Louvre e recuperada pelas autoridades STEPHANE MARÉCHALLE/MUSEU DO LOUVRE/RMN-GRAND PALAIS As investigações mobilizam cerca de 60 agentes da Brigada de Repressão ao Banditismo da Polícia Judiciária de Paris e também do Escritório Central de Combate ao Tráfico de Bens Culturais. Segundo o ministro francês do Interior, Laurent Nuñez, esse roubo foi perpetrado por ladrões experientes, que podem ser estrangeiros, segundo ele, e eventualmente conhecidos por crimes semelhantes. De acordo com os investigadores, esse grupo pode ter agido a mando de um colecionador ou buscado pedras preciosas para operações de lavagem de dinheiro. Esse incidente reabre o debate sobre a grande vulnerabilidade dos espaços culturais da França, diante da falta de verba para a segurança dos espaços. A previsão é que o Museu do Louvre volte a acolher visitantes apenas na quarta-feira, considerando que o local fecha normalmente para manutenção todas as terças.

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A polícia da França busca pelos criminosos que protagonizaram o que a imprensa francesa classifica de 'roubo do século'. A previsão é que o Museu do Louvre volte a acolher visitantes apenas na quarta-feira. Depois do assalto no Museu do Louvre em Paris, neste domingo (19), o ministro francês do Interior, Laurent Nuñez, indicou nesta segunda-feira (20) que vai determinar o reforço dos esquemas de segurança em torno dos estabelecimentos culturais da França. Mais cedo, foi o ministro francês da Justiça, Gérald Darmanin, que admitiu que as autoridades francesas falharam ao não impedir esse roubo. Segundo ele, o furto de nove joias de antigas realezas transmite uma imagem muito negativa da França para o resto do mundo. A polícia francesa continua nessa segunda ativamente às buscas por um comando que é formado por quatro homens e que protagonizaram no domingo o que a imprensa francesa classifica de 'roubo do século'. O assalto ocorreu em plena luz do dia, diante de visitantes e da segurança do Museu do Louvre, com uma duração total de sete minutos. Por volta das 9h30, no horário local, o grupo cortou uma janela com uma serra elétrica. Eles invadiram a famosa Galeria de Apolo e cerraram duas vitrines com os rostos cobertos. Os criminosos roubaram nove peças, todas elas do século XIX. Uma delas, a coroa da Imperatriz Eugénie, foi abandonada na fuga pelos criminosos. Apenas o colar da rainha consorte Maria Amélia, que também foi roubado, tem 631 diamantes. Coroa da Imperatriz Eugénie, roubada do Museu do Louvre e recuperada pelas autoridades STEPHANE MARÉCHALLE/MUSEU DO LOUVRE/RMN-GRAND PALAIS As investigações mobilizam cerca de 60 agentes da Brigada de Repressão ao Banditismo da Polícia Judiciária de Paris e também do Escritório Central de Combate ao Tráfico de Bens Culturais. Segundo o ministro francês do Interior, Laurent Nuñez, esse roubo foi perpetrado por ladrões experientes, que podem ser estrangeiros, segundo ele, e eventualmente conhecidos por crimes semelhantes. De acordo com os investigadores, esse grupo pode ter agido a mando de um colecionador ou buscado pedras preciosas para operações de lavagem de dinheiro. Esse incidente reabre o debate sobre a grande vulnerabilidade dos espaços culturais da França, diante da falta de verba para a segurança dos espaços. A previsão é que o Museu do Louvre volte a acolher visitantes apenas na quarta-feira, considerando que o local fecha normalmente para manutenção todas as terças.
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